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DENÚNCIA APONTA PROBLEMAS NOS "CAPS" DE IMPERATRIZ...


Ontem, informalmente, um funcionário de um dos CAPS de Imperatriz e leitor do BLOG DO MARCELO LIRA, denunciou que alguns médicos estão há alguns meses sem receber e por isso estão deixando de atender e mandando pacientes para casa.
Alguns pacientes estão sendo obrigados a ficar acorrentados em casa porque as famílias não tem condições de dar-lhes o tratamento adequando...
Segundo o funcionário, alguns médicos que teriam sido contratados em regime de dedicação exclusiva, não estariam recebendo a contrapartida prometida pela Prefeitura de Imperatriz através da sua Secretaria de Saúde, e em função disso estariam dispostos a abandonar o programa.
Sendo esta uma informação informal, solicito que os vereadores que defendem os interesses do povo e não estão "presos" ao Prefeito, Rildo Amaral , Carlos Hermes, Marco Aurélio e Aurélio Gomes, e que são os únicos que cumprem o papel de fiscais das ações do executivo, averiguem esta informação.
O BLOG DO MARCELO LIRA, como espaço democrático que é, está aberto aos representantes da Prefeitura e da Secretaria de Saúde.

PARA ENTENDER O QUE É O CAPS:
Os CAPS - Centros de Atenção Psicossocial é um programa do Ministério da Saúde, portanto é federal e recebe recursos da União que devem ser recebidos pelos municípios e por eles geridos e aplicados:

Centros de Atenção Psicossocial - CAPS( FONTE: Ministério da Saúde
 Seu objetivo é oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.  
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental, têm valor estratégico para a Reforma Psiquiátrica Brasileira. Com a criação desses centros, possibilita-se a organização de uma rede substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país. Os CAPS são serviços de saúde municipais, abertos, comunitários que oferecem atendimento diário.
É função dos CAPS:
- prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos;
- acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território; 
- promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais; 
- regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação; 
- dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica; 
- organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios; 
- articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território 
- promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Estes serviços devem ser substitutivos e não complementares ao hospital psiquiátrico. De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora de autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em toda a trajetória do seu tratamento.
Os projetos desses serviços, muitas vezes, ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas ações, preocupando-se com o sujeito e a singularidade, sua história, sua cultura e sua vida cotidiana.
O perfil populacional dos municípios é sem dúvida um dos principais critérios para o planejamento da rede de atenção à saúde mental nas cidades, e para a implantação de centros de Atenção Psicossocial. O critério populacional, no entanto, deve ser compreendido apenas como um orientador para o planejamento das ações de saúde. De fato, é o gestor local, articulado com as outras instâncias de gestão do SUS, que terá as condições mais adequadas para definir os equipamentos que melhor respondem às demandas de saúde mental de seu município.