Hoje pela manhã conversei com o ex-deputado federal e ex-prefeito Sebastião Madeira, motivado pela notícia que ele está retornando ao grupo do Governador Flávio Dino.
Conversamos sobre, além de Flávio Dino, sobre Roberto Rocha,
Clayton Noleto, Ildon Marques, Carlos Brandão, Weverton Rocha, Jair Bolsonaro e
sobre O PAI TÁ ON.
Iniciei nossa conversa falando da alegria de estarmos novamente
na mesma trincheira política e o quanto me era estranho vê-lo do outro lado,
logo ele um dos homens mais inteligentes com quem já conversei, mas são coisas
da política, a mesma política que o afastou de Flávio Dino em 2016.
Madeira confirmou seu retorno ao grupo foi facilitado pela
provável saída de Roberto Rocha do PSDB e o Retorno de Carlos Brandão ao “NINHO
TUCANO”.
Homens sábios admitem seus erros e Madeira assumiu que pode
ter sido um erro ter rompido com Flávio Dino em 2016 e não ter reatado quando
teve oportunidade em 2018 ainda sofrendo com sequelas da derrota de dois anos
antes, e disse que se arrependia da campanha de 2020 para a prefeitura.
DISCORDEI PARCIALMENTE: Se por um lado eu concordo que
ele não deveria ter entrado na disputa à Prefeitura de Imperatriz em 2020 por
que ajudou a pulverizar a disputa e a Assis Ramos a ganhar mais uma vez com
menos de 30% dos votos, por outro a estratégia do PAI TÁ ON lhe deu um “up” de
popularidade e o fez atingir um público que não atingia. Vi muita gente falando
em 2020 que antes não tinha candidato mas que ia votar no PAI TÁ ON por havia
gostado da estratégia alegre e descontraída como ele encarou a campanha. Que inicialmente eu reprovei mas depois rendi-me ao seu sucesso.
Madeira, como a maioria das pessoas sensatas de Imperatriz,
disse que não vê nome mais preparado para representar a Imperatriz que Clayton
Noleto no Câmara Federal, elogiou seu conhecimento e preparo técnico, político
e sua capacidade intelectual, e que provavelmente vai apoiá-lo em 2022, pois há
grandes possibilidades de não disputar vaga para deputado federal, pois se
entrar provavelmente Ildon Marques também entraria e mais uma vez a cidade
poderia ficar sem um deputado federal, nessa hora eu ri muito e disse que
parecia que Ildon Marques tinha uma certa obsessão por ele, e ele riu também.
Madeira disse estar, como a maioria das pessoas,
impressionado com o tamanho da pré-campanha de Weverton Rocha ao governo.
Por conhecê-lo e por sempre ter com ele várias conversas
sobre político, via WhatsApp, ligação ou pessoalmente e conhecer suas opiniões
políticas, disse que muito estranhava vê-lo ao lado de Jair Bolsonaro, que sua
conduta de democrata, conhecedor e seguidor da ciência e sobretudo humanista era incompatível com o atual presidente da
república, ele concordou e como eu já sabia, falou que foi um fato gerado pelo
momento político.
Sebastião Madeira é um grande líder político com história em
imperatriz e certo que seu retorno ao grupo de Flávio Dino, de onde nunca
deveria ter saído, muito vai agregar para a continuidade dos avanços das
políticas públicas de desenvolvimento do Maranhão implementas desde 2015.