Mas em que tempo nós estamos, será que no IBOPE não tem computadores equipados com softwares apropriados para a tabulação.
Já coordenei pesquisas de mercado e sei que a fase mais demorada é a de coleta de dados, a tabulação era feita em pouco tempo utilizando planilhas do Excel utilizando fórmulas que eu mesmo fazia e tudo era executado em pouco segundos após as inserções dos dados, inclusive com gráficos de setores e de colunas. Se eu consigo fazer isso rapidamente apenas com um computador e um software de planilha eletrônica imagina só a estrutura que o IBOPE deve ter...
A última pesquisa da ESCUTEC divulgou um resultado tão absurdo que já foi até esquecida, eu até acredito que neste momento, até por estar com a "máquina" na mão, mas jamais com aquela vantagem, creio que Carlinhos e Rosângela estão bem próximos de Madeira. Neste caso, no mínimo, a distribuição amostral foi mal feita, intencionalmente ou não...
VEJAM O QUE ESCREVI NA ÉPOCA DA DIVULGAÇÃO DA PRIMEIRA PESQUISA:
PESQUISAS ELEITORAIS VERSUS A REALIDADE ELEITORAL; COMPRA QUEM PODE, ACREDITA QUEM NÃO TEM JUÍZO...
Pesquisa eleitoral é uma coisa complicada, a sua frágil credibilidade da minha parte, tem origem os seguintes conceitos, formulados no ambiente acadêmico, através do estudo da estatística e das metodologias das pesquisa de mercado, em que meu mestre foi o nobre Prof. PhD. Gilbert Angerami e nas eleições que acompanhei no Maranhão e no Ceará, estados que tristemente ainda sofrem com o Coronelismo, o "voto de cabresto" e o Maquiavelismo que defende que em eleição "os fins (ser eleito) justificam os meios :
- Toda pesquisa pode ser direcionada e levar a um resultado pré-determinado, basta saber onde e quando pesquisar, o resultado passa a ser verdadeiro, por ser a opinião dos entrevistados, mas pode não representar a realidade por ter sido direcionada.
- Institutos de Pesquisa tendem a querer agradar o seu contratante e por isso tendem a mostrar resultados agradáveis para poder gerar novos contratos.
- Contratantes de pesquisas tendem a divulgar pesquisas apenas quando e se o resultado lhes for favorável, não importa que método seja utilizado para obtê-lo, caso contrário os resultados ficam guardados na gaveta apenas para servir de orientação para novas estratégias que visem mudar tal quadro.
- Já vi, no meu pouco tempo de acompanhamento político, alguns casos de virada eleitoral que contrariaram qualquer resultado de pesquisa, como Luiziane Lins em Fortaleza (2004) e Jomar Fernandes em Imperatriz (2000), coincidentemente ambos do PT, no tempo em que muitos se iludiam, inclusive eu, achando que PT era sinônimo de mudança e honestidade.
- Como Isnande Barros comentou em seu Facebook, há quatro anos atrás, os mesmos que hoje comemoram o resultado da Pesquisa ESCUTEC "encomendada" pelo Jornal O Estado do Maranhão, questionavam o resultado de uma outra pesquisa encomendada pelo mesmo jornal ao mesmo instituto, que apontava o Candidato dos Sarney's, Ildon Marques, na frente.
LINK da Postagem: http://blogmarcelolira.blogspot.com.br/2012/08/pesquisas-eleitorais-versus-realidade.html