A quantidade de incêndios de grande porte ocorridos em Imperatriz não pode ser mera coincidência...
Nas últimas semanas três incêndios destruíram depósitos de uma empresa de pneus, de peças de motos e bicicletas e por último, ontem, uma loja de material esportivo e pesca.
Dentre as especulações uma parece ser comum ás três tragédias, as oscilações no sistema de energia elétrica.
A CEMAR além de prestar um péssimo serviço aos usuários domésticos e cobrar uma das tarifas mais caras do país maltrata as empresas com um fornecimento irregular e de alto custo para quem gera emprego e movimenta a economia da segunda cidade de Maranhão.
Falo com conhecimento de causa, pois quando eu e minha família tínhamos uma empresa e dependíamos de energia tri-fásica para produzir, constantemente éramos obrigados a passar oras com a equipe ociosa por não termos energia em níveis suficientes para o correto funcionamento do equipamento, todavia a conta de R$ 2.500,00, em média, chegava pontualmente todos os meses...
A situação piora quando é observada a precária condição em que trabalham os homens do corpo de bombeiros, que mesmo com baixo contingente e equipamento deficitário conseguiram reduzir o impacto dessas tragédias com muito esforço e comprometimento com o dever...