Segundo foi informado ao BLOG DO MARCELO LIRA por acompanhantes de pacientes internados na UTI do HMI, Hospital Municipal de Imperatriz, que seu familiar está sem o tratamento fisioterapêutico aos finais de semana e feriados. Ao investigar a situação, consultando colaboradores do HMI, verificamos que realmente os profissionais da fisioterapia estão escalados apenas de segunda a sexta em turnos de 5 horas. Ao pesquisar a Lei que regulamenta o funcionamento de uma UTI, a RDC7 de 2010, Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer padrões mínimos para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva, visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes, profissionais e meio ambiente.
Observamos que no: Art. 14: Além do disposto no Artigo 13 desta RDC, deve ser designada uma equipe multiprofissional, legalmente habilitada, a qual deve ser dimensionada, quantitativa e qualitativamente, de acordo com o perfil assistencial, a demanda da unidade e legislação vigente, contendo, para atuação exclusiva na unidade, no mínimo, os seguintes profissionais: IV - Fisioterapeutas: no mínimo 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, nos turnos matutino, vespertino e noturno, perfazendo um total de 18 horas diárias de atuação.
Ao pesquisar a fundo a situação das UTIs de Imperatriz, observamos que nenhuma das UTIs da cidade está de acordo com este artigo da Resolução da ANVISA. E a ausência deste profissional no setor faz com que o consumidor esteja sendo lesado. Pesquisas indicam que a presença deste profissional em UTI faz com que se reduza de 3 a 4 dias o tempo de internação, fazendo com que aumente a rotatividade de pacientes internados e diminuam os gastos das Instituições. E principalmente, ao diminuir o tempo de internação faz com que diminuam os riscos do pacientes adquirir infecções e outros tipos de patologias que não seja a causa da internação. Atualmente Imperatriz dispõe de 5 UTIs adulto e 2 neonatal e infantil ou leitos reservados para tal, sendo publicas ou privadas.