Talvez essas "águas calmas" em que o governo municipal navega estejam acabando e as turbulências estejam começando,
Nesta segunda-feira (07/05), em assembléia, o STEEI - Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz - decidiu paralisar as atividades docentes nas escolas municipais nos dias 10 e 11 deste mês em repúdio à contraproposta enviada pela prefeitura aos servidores.
Essa paralisação de 2 (dois) dias pode ser o prenúncio de uma greve de professores mais prolongada, que pode vir a se tornar o primeiro grande "teste de fogo" às habilidades políticas do prefeito.
A Constituição Federal, em seu artigo 9º e a Lei nº 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender.
Durante esse período a Câmara Municipal, com 15 dos 21 vereadores na oposição, se manifestará, grevistas se posicionarão estrategicamente pela cidade, e pais e alunos esperarão o posicionamento do chefe do executivo na difícil busca pela solução do problema.
Dificilmente um gestor municipal passa o mandato sem enfrentar uma greve do funcionalismo, praticamente todos passam, mas mesmo com essa quase certeza de que todo prefeito já passou ou vai passar por isso, é uma situação que nunca pode ser considerada fácil para o gestor.
Será um momento que pode vir a se tornar um marco para o prefeito de Imperatriz, pois ele pode calar a boca dos críticos que o acusam de ser ditador, pouco adepto ao diálogo e sem habilidade política, ou calá-los com uma atitude calma, serena e racional que atenda aos interesses dos trabalhadores da educação e da prefeitura, decidindo tudo na mesa de negociações.
Se me perguntassem em qual das opções eu apostaria, eu diria que na primeira...