Segundo o vereador, em conversa com sua assessoria jurídica, a liberação do espelho do contra-cheque dos professores expondo a ausência do salário, pode ser um BLEFE para força-los a abandonar o movimento de greve e retornar às salas de aula, sem reajuste.
Lembrando que como a greve não foi considerada ilegal pela justiça, o executivo municipal não poderia deixar os professores sem seus salários, e que se a Prefeitura os depositar até final do expediente bancário do dia 07 de julho (segunda-feira), não estaria infringindo a lei.
Caso contrário, se a intransigência e a insistência em desrespeitar a lei e a dignidade dos trabalhadores da educação se repetir, o vereador vai entrar com uma ação judicial através do Ministério Público para obrigar a Prefeitura a pagar o salário dos trabalhadores da educação.
A cidade de Imperatriz há muito tempo vem escolhendo mal seus gestores, mas a insensibilidade e o desrespeito da atual gestão municipal com os educadores é ímpar.
A maior parte dos recursos da educação tem origem Federal, e 60% deles devem ser destinados à remuneração dos professores, portanto não faltam nem atrasam, o STEEI já comprovou que a cidade teve aumento dos recursos destinados à educação. Mas a Prefeitura insiste em afirmar que não há disponibilidade de recursos para dar o salário que os docentes merecem.
A educação do município, como todo o restante dos serviços municipais, está sucateada, e destinada a privilegiar aliados políticos, o sistema de TERCEIRIZAÇÃO da educação disfarçada de "municipalização" é uma forma de repassar recursos públicos para "parceiros" do prefeito, dos secretários e dos vereadores através do aluguel de imóveis, que na sua maioria, não tem a condição adequada para sediar uma escola.
O excesso de alugueis de imóveis aliado à contratação excessiva de apadrinhados de políticos, muito provavelmente, pode ser o motivo pelo qual não há recursos para reajustar o salário dos professores.